segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Crise

A recessão já chegou nos Estados Unidos, Europa e Japão. Aqui, analistas trabalham com uma queda acentuada do Produto Interno Bruto (PIB). Espera-se crescimento próximo de zero no quarto trimestre deste ano. Para 2009, se as coisas não melhorarem, a expectativa é que ele possa ficar abaixo de três, o que para um País com a necessidade de crescimento e emprego que temos, será péssimo.

O impacto da crise no emprego tem sido rápido, surpreendendo os especialistas e consultorias. A queda maior tem sido nos setores da construção civil, metalurgia, incluindo a cadeia automotiva e eletroeletrônicos.

No Ceará, indagado pela imprensa sobre os efeitos da crise em relação à construção da refinaria, o Governador do Estado disse que 0 futuro é incerto.

Agora, a JFE Steel, 3º maior grupo siderúrgico do mundo, informa que poderá suspender ou cancelar, a participação que planeja ter na Companhia Siderúrgica do Porto do Pecém. O motivo é a crise financeira internacional. A Companhia Vale do Rio Doce, pela mesma razão, já havia anunciado a suspensão do investimento na siderúrgica cearense.

Saiba mais nos jornais O Estado de S. Paulo, edição de 16/11/08 e Diário do Nordeste, edição de 13/11/08.

3 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

CRISE grande, não muito diversa, também para o Fortaleza, que se dizia “de aço”. Não pode, não consegue aquele time, Leão de Papel, representar o futebol cearense. Descerá para a série C. Deveria ser série S, de subsolo. Falta ao time a técnica esportiva. Aos jogadores faltam stamina, espírito de atleta, salários.

Quando rebaixar-se, devia levar consigo grande parte da crônica esportiva local. Esta, mais torcedora gratuita que jornalista de profissão, não sabe ajudar o time da própria predileção. Dá-se eufemismos ridículos. O Fortaleza perdeu, diz “Cedeu a vitória”. O Fortaleza ganhou talvez os pontinhos de um pênalti, diz “É o começo da retomada, tudo irá bem se agora passar a ganhar sempre”. Incapaz de analisar a realidade, quer enganar-se, engana, finge esperar milagres; colabora para o fracasso coletivo.

Célio Ferreira Facó disse...

Uma farsa o jogo das Bolsas de Valores. Mal geram empregos, renda. Produzem lucros apenas para si. Tentam influenciar investidores comuns, os quais, atraídos, entram e perdem quase sempre ou ganham, só às vezes. Manifesta farsa.

Jamais chamaram o Estado para dividir o butim dos lucros; por que deveriam socorrê-los os governos? Não raro saem muitos dos grandes “jogadores” surpreendidos pelas polícias, acusados dos maiores crimes.

Agora esta crise a partir dos EUA. Diversamente da de 1929, não encontra senão governicos medíocres, governantes vulgares, apoiados por equipes econômicas oportunistas. Tão longe da grandeza de Roosevelt, do New Deal, de Maynard Keynes, capazes da reação mais pronta. Aqui as autoridades esperam que Deus será “brasileiro”, seguram os juros, erram ainda.

Sávio Bezerra disse...

Mas se a crise é mundial. O correto não seria esperarmos para ver como ficará o mundo dos negócios pós crise? Os analistas deram uma previsão negativa. O governador atual não acha nada, espera pelo futuro. E o Dr. Lúcio ?