quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Xadrez


O jogo de xadrez pode ser um valioso auxiliar no tratamento de crianças hiperativas.

Pelo menos é o que demonstra experiência feita em São Paulo, onde Solange Ferreira, Coordenadora Pedagógica do Colégio Diocesano, em Orlandia, região de Ribeirão Preto, usa o xadrez, matéria obrigatória na grade curricular, como coadjuvante no tratamento de crianças portadoras de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

A iniciativa recebeu o Prêmio Dica de Mestre, competindo com 86 projetos de todo o País, durante o Congresso de Neurociências e Educação Aprender Criança.

Como o jogo exige concentração, pode ajudar no combate à falta de atenção, impulsividade e hiperatividade, que caracterizam a síndrome.

Durante o meu Governo, celebrei acordo com o Colégio Farias Brito, que deu acesso e disponibilizou instrutores para o aprendizado do xadrez por alunos das escolas públicas estaduais.

Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 28/09/08.

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

Inolvidável a lenda da invenção do Xadrez. É lição de humildade e força intelectual bem usados. Consta que um matemático hindu o teria criado e apresentado ao Monarca, a quem esperava livrar da profunda tristeza, depressão em que se consumia desde a morte precoce do filho varão.

O rei, experimentando algumas jogadas, e tendo ficado fascinado, quis logo presentear o autor da invenção. Ofereceu-lhe jóias, palácios, escravas, cargos. Tudo quis recusar o sábio inventor. O rei insistia. Ouviu então que quereria o matemático um grão de trigo pelo primeiro quadradinho do tabuleiro, dois pelo segundo, quatro pelo terceiro, 8 pelo quarto, 16 pelo quinto, 32 pelo sexto... Assim, até o último. Qual não foi a surpresa do rei ao ouvir que a mão cheia de trigos que estendia como pagamento nem de longe cumpria a promessa. Vieram os calculistas da corte e revelaram: nem todos os campos da Índia, cultivados só com trigo, dariam o suficiente para o somatório das potências de dois até dois elevado a sessenta e quatro.

Entre nós, há muito podia beneficiar-se o currículo escolar com a introdução do xadrez como disciplina. E não só para hiperativos. Todos com ele melhorariam.