No PSDB, em São Paulo, não somos um partido de coronéis, não pratico dedazo.
José Serra, Governador do Estado de São Paulo.
- Dedazo: indicação do sucessor feita pelo Presidente do México, prática vigente no Partido Revolucionário Institucional (PRI).
José Serra, Governador do Estado de São Paulo.
- Dedazo: indicação do sucessor feita pelo Presidente do México, prática vigente no Partido Revolucionário Institucional (PRI).
4 comentários:
Muito de lamentar a DEBILIDADE, inexpressividade dos partidos no Brasil. Velhas tradições aqui adotadas desde o Império e a fundação da República, e o próprio rumo da história, quase nunca os deixaram ir muito além do personalismo dos líderes. Até o ponto de a disciplina partidária não ser senão quase sempre encarada como manifestação da fidelidade à velha, conveniente amizade para com os próceres do partido. Quase nenhum programa permanente, inegociável (quem não viu o PT?). Para a maioria, trata-se apenas de repartir entre si e os das suas alianças os bens da República, quer dizer, da coletividade. “Clubes de conveniência” é como os chama Mino Carta.
Às vésperas das eleições municipais, vemos como escolheram alguns os seus candidatos. À sorrelfa, em conciliábulos, longe do povo. Indicam, FABRICAM um candidatozinho que apresentar aos cidadãozinhos locais.
Ou irmanam-se em alianças, conluios (A que preço?) a fim de garantir, repartir entre si, a continuação da mesmice. Foi esta formulação que permitiu, p. ex., a reeleição (Este casuísmo precisa acabar logo.) agora de Luizianne. Evidente, depois, no curso do mandato, os parceiros mandarão a conta, quererão cargos, disputarão verbas, engessando a administração municipal.
Para além destes interesses pequenos, resta a Cidade, metrópole confusa, mal servida, dividida entre a franca indigência e poucas ilhas de civilização. Parecerá talvez ao grupelho da reeleição uma esfinge indecifrável, amedrontadora.
Não escapamos de todo, porém, da ação deletéria do coronelismo decrépito. Espalha-se ubiquamente.
CONSUMADA a eleição municipal em Fortaleza, descabem, da parte da Prefeita e grupelho, entusiasmos equivocados, expectativas impróprias. ANÁLISE desapaixonada dos fatos logo esclarecerá que o resultado anda longe de constituir uma “aprovação” do primeiro mandato e dos métodos de Luizianne. Somados (Dão apenas metade e qualquer coisa dos eleitores.), eles não significam sequer uma popularidade inconteste.
Larga aliança de partidos a apoiá-la, PMDB, PT, PHS, PSB, PcdoB, e certas circunstâncias CONJUNTURAIS favoráveis é que contribuíram decisivamente. Entre estas, mormente, a ajudá-la sem querer, a polarização contra Ciro Gomes e Tasso Jereissatti, irmanados, donos de cada vez maior desconfiança, rejeição por parte do eleitorado. CID Gomes NÃO foi fator importante: não é liderança; é apenas o governador. Importante foi o marqueteiro adrede contratado (Luizianne e grupelho agora fingem que não.).
CIRO, usando da coprologia, tem razão quando refere a capacidade atual do marketing de promover até excrementos; mas o deputado precisa depurar a linguagem. “Puteiros a céu aberto” existem, a envolver até crianças. Na BR. Na José Bastos. Na Humberto Monte. E alhures. Atingem o paroxismo na Beira Mar, praia de Iracema.
Urge, pois, que este segundo mandato seja MELHOR. Urgentes reformas estruturais que fazer por toda a Cidade. Tremenda desigualdade de zonas, bairros que mitigar. A Luizianne e grupelho da reeleição, ser-lhes-á agora grande teste o renovado mandato. Da Prefeita esperar-se-ão passos menos tíbios, administração mais pronta, muito além de festinhas de rua, este jeito medíocre de governar alienados. O improviso e a tergiversação não serão tolerados. Se de si e dos seus colaboradores, não dispuser a Prefeita senão migalhas, tornar-se-á igual ao que esta Cidade, Estado tiveram sempre de mais anacrônico, deplorável. Quatro anos é tempo larguíssimo tanto para o ócio como para grandes projetos. A Oposição, a Câmara Municipal, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e os mesmos cidadãos desempenharão papel capital em ajudar Luizianne e grupelho a fazer mais e melhor, se mantiverem aceso o fogo da crítica e da fiscalização.
CONSUMADA a eleição municipal, descabem, da parte da Prefeita e grupelho, entusiasmos equivocados, expectativas impróprias. ANÁLISE desapaixonada dos fatos logo esclarecerá que o resultado anda longe de constituir uma “aprovação” do primeiro mandato e dos métodos de Luizianne. Somados (Dão apenas metade e qualquer coisa dos eleitores.), eles não significam sequer uma popularidade inconteste.
Larga aliança de partidos a apoiá-la, PMDB, PT, PHS, PSB, PcdoB, e certas circunstâncias CONJUNTURAIS favoráveis é que contribuíram decisivamente. Entre estas, mormente, a ajudá-la sem querer, a polarização contra Ciro Gomes e Tasso Jereissatti, irmanados, donos de cada vez maior desconfiança, rejeição por parte do eleitorado. CID Gomes NÃO foi fator importante: não é liderança; é apenas o governador. Importante foi o marqueteiro adrede contratado (Luizianne e grupelho agora fingem que não.).
CIRO, usando da coprologia, tem razão quando refere a capacidade atual do marketing de promover até excrementos; mas o deputado precisa depurar a linguagem. “Puteiros a céu aberto” existem, a envolver até crianças. Na BR. Na José Bastos. Na Humberto Monte. E alhures. Atingem o paroxismo na Beira Mar, praia de Iracema.
Urge, pois, que este segundo mandato seja MELHOR. Urgentes reformas estruturais que fazer por toda a Cidade. Tremenda desigualdade de zonas, bairros que mitigar. A Luizianne e grupelho da reeleição, ser-lhes-á agora grande teste o renovado mandato. Da Prefeita esperar-se-ão passos menos tíbios, administração mais pronta, muito além de festinhas de rua, este jeito medíocre de governar alienados. O improviso e a tergiversação não serão tolerados. Se de si e dos seus colaboradores, não dispuser a Prefeita senão migalhas, tornar-se-á igual ao que esta Cidade, Estado tiveram sempre de mais anacrônico, deplorável. Quatro anos é tempo larguíssimo tanto para o ócio como para grandes projetos. A Oposição, a Câmara Municipal, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e os mesmos cidadãos desempenharão papel capital em ajudar Luizianne e grupelho a fazer mais e melhor, se mantiverem aceso o fogo da crítica e da fiscalização.
Dr. Lúcio,
Parece que o grande governador Serra desconhece o Dedazo do Coronel Tasso, no PSDB local.
Ele precisa descobrir que existem dois PSDB's: um civilizado, democrático, que opera no Sul, e outro atrasado, coronelista, oligárquico, que domina o Ceará. Com um agravante: essa facção local, se achar conveniente, não tem o menor pudor em trair os quadros partidários.
Será que ele tem conhecimento disso?
Cris
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