sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Transplante

Fura-Fila foi o nome dado pelo ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, a um transporte de massa sobre trilhos, projetado para a Capital paulista. Até hoje, não foi implantado. Furado, só o bolso do paulistano.

Agora, surgiu nova modalidade de fura-fila. Trata-se de uma operação do Departamento de Polícia Federal brasileiro, que prendeu o ex-coordenador de Transplantes do Estado do Rio de Janeiro, médico Joaquim Ribeiro Filho. Subornado, teria furado a fila de candidatos à transplante, mediante recebimento de propina.

Informações falsas, desrespeito à lei, privilégio a pacientes e conluio com outros médicos membros da equipe, teriam sido detectados no curso de investigações realizadas pela Polícia Federal e o Ministério Público.

Quando apresentei, no Senado Federal, projeto que se transformou na Lei da Vida, regulando os transplantes de órgãos no Brasil, muitas das críticas surgidas decorriam de seu caráter moralizador, que igualava a todos, na doação e recepção de órgãos, independente da condição econômica da pessoa. Fiz uma lei justa, num País congenitamente injusto.

Os fatos mostram que contra a corrupção não há blindagem. Só muita vigilância e punição para infratores, podendo desestimular a fraude.

Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 31/07/08.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eis aí lembranças do rastro deixado pelo maior Senador da República que já teve o Estado do Ceará, Lúcio Gonçalo de Alcântara.