Como andam nossas delegacias de polícia?
Ainda estão livres de presos, como deixei ao fim do meu Governo?
A imprensa livre e investigativa do Ceará, sempre preocupada com os direitos humanos, poderia nos oferecer esta resposta.
Vamos aguardar.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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5 comentários:
Viva o Ronda !
Evidente a brutal concentração de renda no Ceará, no País todo não pode levar senão a largos contingentes de pobreza, indigência e criminalidade. Certo o problema salarial não é o único que leva à criminalidade; é, porém, inegavelmente um fator preponderante. Vem daí que o sistema prisional nunca é bastante sequer em quantidade. As delegacias, lotadas, transformam-se agora, irregularmente, em depósitos de presos. Eis um sistema quase insustentável, explosivo, a requerer urgentes modificações no momento mesmo em que a criminalidade recrudesce. Esta passa-se, exporta-se dos grandes centros nacionais, como Rio de Janeiro e São Paulo, chega aodas as outras metrópoles; vai destas às cidades do interior. O suporte dos grandes grupos criminosos, aliado à tecnologia (como o telefone celular) ameniza as conseqüências da prisão de qualquer deles e mesmo torna-se agora, não raro, uma ameaça à segurança do estabelecimento e até de seus administradores. No rol dos muitos “remédios” tentados até agora o mais tolo é o dos tais presídios de segurança máxima. A solução para esta larga fatia da população encarcerada está fora dos cárceres: requer um Judiciário muito mais ágil, populações mais bem servidas pelos governos, muito melhores níveis educacionais, sociais e de desenvolvimento humano.
caro lucio, certamente as nossas delegacias padecem de melhor estrutura, entretanto o aumento do número de presos de se deve em grande parte ao programa do ronda do quarteirão. Não comungo em 100% sobre a metodologia do ronda do quarteiro, todavia vamos dar a césar o que é de césar. A metodologia do Ronda carece de muitos aperfeiçoamentos, mas está no caminho certo. Abraços do seu eleitor...
Acho que a curiosidade do Dr. Lúcio não foi bem entendida por colegas blogueiros. O que se quer saber aqui, e isto o Dr. Lúcio pergunta à Imprensa livre e investigativa do Ceará é se as delegacias estão com um número suportável de presos, se a integridade física dos mesmos está sendo garantida e se lhes é proporcionado um mínimo de dignidade humana, a fim de não fiquem mais embrutecidos do que quando entraram.
Infelizmentwe Dr. Lúcio, li estarrecido no jornal OPOVO de hoje matéria em que o Sr. Secretário de Segurança Pública afirma peremptoriamente que tem medo fundamentado de que ocorra uma tragédia no sistema carcerário e prisional, devido à superlotação e falta de condições mínimas para se manter um homem encarcerado e cumprir o que reza a Lei de Execuções Penais, isso no caso de condenados.
Somente este ano, Dr. LÚCIO ALCÂNTARA, ocorreram 07 ( SETE) assassinatos no IPPS. Sim, o número é este mesmo, SETE. Cadê a garantia que o Estado tem de dar à integridade f´isica do preso?
Hoje existem no IPPS 06 Defensores Públicos e, na qualidade de Assistente Social e bacharela em direito já lancei o repto, várias vezes, no blog do Eliomar de Lima, indagando se os Defensores Públicos vêm cumprindo seu papel de ingressar com a competente ação de reparação de danos em favor da família dos presos mortos, pois isso deve fazer parte do munus do Defnesor Público. Até me ofereci para acompanhar as ações, no sentido de tentar agilizá-las pois sei que os Defensores têm muitas atribuições, principalmente em termos associativos e corporativistas, começando pela Defensora Geral, que no seu governo era uma fera e agora está um anjo de candura, apesar do tratamento adverso que o Governaodr Cid Gomes d´´a à categoria dos Defensores.
Pois bem: ATÉ AGORA NADA. NINGUÉM SE MANIFESTOOU SOBRE O ASSUNTO.
Morte de preso não dá ibope. Parafraseando Graciliano Ramos quando disse Governo é Governo, digo eu: PRESO É PRESO.
L A M E N T Á V E L.
Atribuir a superlotação das delegacias à "eficiência" do ronda de quarteirão é, no mínimo, simplificar as coisas. O problema é que muitas ações desenvolvidas no governo anterior foram interrompidas. Ex: "janela da liberdade", construção de casas de detenção, contrução de cadeias públicas no interior do estado, etc.
O número de ocorrências criminosas aumentou em relação ao mesmo período do governo anterior, a comparação do número de prisões é, até agora, desfavorável ao atual governo e, consequentemente, à população !!!
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