terça-feira, 8 de abril de 2008

James Bond

James Bond mudou-se para o deserto de Atacama, no Chile, cenário de seu próximo filme.

O inglês Daniel Craig, atual titular do personagem, disse: "Realismo é fundamental. A percepção das platéias mudou. Incluindo a dos fãs de 007. Isso aqui não é CGI (computer-generated imagery, efeitos de computação gráfica que criam cenários virtualmente).

O filme custará US$ 200 milhões, o mais caro da série desde seu início, em 1962.

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

De notar o esforço, louvável, da ficção por parecer real. A realidade nacional, ao contrário, fica cada vez mais quimérica, inacreditável, muito improvável. Convida-nos a que nos belisquemos a experimentar se não deliramos. Veja-se Dilma Rousseff. Julga crime o vazamento do dossiê sobre os gastos de FHC com cartões corporativos. Para surpresa, não vê nenhum problema quanto a que a Casa Civil o tenha preparado. Chamada a investigar, a Polícia Federal está para entrar no Palácio do Planalto! Que será se descobrirem um tucano infiltrado entre os companheiros da Ministra? Tal atestará a fraqueza das estruturas do Governo. Pior se o indigitado denunciar que cumpria ordens e que o vazamento foi uma cilada para a oposição. Em que condição ouviriam Dilma Rousseff? Suas auxiliares sentir-se-iam à vontade para depor? Outro tema da nossa fantasiosa realidade é a epidemia de dengue. Doença medieval a grassar, matar por cidades e cidades do Brasil em pleno século XXI só deveria ser coisa de ver em contos, em filmes. E nossa Amazônia? Não seria de esperar que só na literatura pudessem estrangeiros comprar nacos e nacos daquelas terras, ensinar suas línguas estrangeiras aos índios? Mais difícil ainda imaginar que tudo isto ocorre ante os olhos e a ciência, o consentimento dos governos locais e o Federal.