A conceituada revista inglesa The Economist, na edição da semana passada, publicou editorial sob o título: Uma superpotência econômica, e agora em petróleo também.
A publicação destacou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007, de 5,4%, e nossa pujança como produtores de matéria-prima.
Considera um equívoco os que se impressionam com o nosso crescimento modesto, quando comparado com China e Índia.
Lembra que o Brasil cresceu a taxas chinesas nas décadas de 50 e 60, mas que é muito difícil para um País de classe média, como o nosso, crescer a taxas mais altas.
Atribui o crescimento brasileiro atual a três fatores:
- o controle da inflação
- o fim da dívida externa
- a democratização
Finalmente, a propósito das recentes descobertas de novas reservas de petróleo e gás, indaga: conseguiria o Brasil se tornar uma potência do petróleo assim como é um gigante agrícola?
segunda-feira, 21 de abril de 2008
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Um comentário:
Super eu não sei, mas uma potência nós já somos.
Nós não temos uma moral ou ética que seja amplamente difundida na sociedade brasileira que faça a população se enchergar como potência. Qual a implacação desse termo na existência de uma Nação?
Não vejo com bons olhos este termo "Superpotência".
Depois dos Estados Unidos da América o único país que tem muitas condições sociais e econômicas soberanas é a França e é nela que vejo um espelho, mas mesmo assim distorcido porque a frança também não é totalmente boa como exemplo. Também é muito intrusiva na cultura dos países ex colônias e isso gera problemas externos e internos muito graves como a forte desigualdade social vivênciada atualmente por lá.
A China já é uma Superpotência, Tem soberania em vários meios beligerantes e econômicos, mas socialmente tem graves problema internos. As trocas culturais acirram ainda mais este problema e o resultado é algo difícil de calcular porque o oriente nunca chegou ao ocidente de forma expancionista e o intendo to Japão tinha laços ocidentais fortes como fundadores de uma atitude expancionista.
Devemos sim aprimorar nossa cultura e instituições dentro da democracia e da participação popular. Fortalecer a cultura da integração cultural como forma de ampliar as categorias de Gilberto Freire. Fortalecer as instituições associativas e reguladores dos diversos seguimentos da sociedade. Aumentar a divulgação de todo tipo de ação social entre todas as entidades sociais como empresas, sindicatos, ONGs, Institutos, universidades, conselhos, cooperativas, etc.
Priorizar o recolhimento e divulgação de documentos, textos e livros nas bibliotecas públicas e fazer delas o espaço de informação e consciência da sociedade.
Expandir sim, mas a participação do povo no debate do que conhecemos e do que queremos ser, sempre e constantemente.
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