domingo, 20 de abril de 2008

Obituários

Acaba de sair, pela editora Companhia das Letras, O Livro das Vidas, coletânea de 57 obituários publicados pelo jornal New York Times.

Textos bons para sobreviverem ao tempo e a natureza perecível dos jornais, particularmente de uma seção pouco visitada. Por ela passaram grandes editores do jornal, garantia de qualidade dos textos. Aliás, cheios de ironias, recurso permitido em obituários de países do primeiro mundo.

Como já disse alguém, tudo existe para acabar em livro...

Saiba mais em O Globo, edição de 18/04/08.

Um comentário:

Na ponta da língua disse...

Tesão de ler


O texto que segue é uma declaração de amor extremo aos livros. Uma tradução do árabe que não foi feita por mim, claro, que mal arranho “a última flor do Lácio”. Veja o leitor que maravilha: “O livro é para mim um refrigério, um alento, um oásis na aridez do cotidiano de mediocridade e mesquinhez em que vivemos por estes dias aziagos. O livro alega, eleva e consola; é a um tempo mistério e realidade; beleza para os olhos, doçura para a boca, amor para o coração. Nada há em termos de tecnologia moderna para o conhecimento que substitua o livro. Pegá-lo, acaricia-lo, comê-lo, devorá-lo com a avidez dos esfomeados de sabedoria é o maior dos prazeres. Para mim o livro é, de fato, igualzinho ao alimento material, ao espiritual e ao sexual. Sem eles eu morreria. É isto mesmo! Também sem os livros a vida não teria sentido”. (Texto escrito à mão em um livro encontrado numa mochila do soldado Rasbor Salev, morto na Guerra do Iraque)