sábado, 8 de março de 2008

Diplomacia


O Presidente Cavaco Silva, de Portugal, está no Brasil.
Faz a mesma viagem que há 200 anos realizou D. João VI, para escapar do cerco napoleônico, instalando a Corte na então Colônia.
No contexto das comemorações do episódio fundador, o ilustre visitante comeu bacalhau na Colombo, a centenária confeitaria carioca (aquela da marmelada, lembram?), visitou o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde encontrou a Carla Camurati (aquela que ridicularizou a Rainha no filme Carlota Joaquina), e participou de eventos alusivos à data em instituições culturais.

O que o Presidente trouxe de mais importante na bagagem, foi a decisão do Governo português de fixar o prazo de seis anos para implantação do acordo ortográfico que uniformiza a grafia nos países lusófonos. O prazo abranda resistências lusas de editores, que temem perder mercado para os livros brasileiros, e de tradicionalistas aferrados ao uso ancestral de grafias consagradas.

O acordo é passo importante para reforçar os laços entre os membros da comunidade de países de língua portuguesa, ao tempo em que enseja condições para que o português possa ser língua oficial a ser utilizada nos organismos internacionais.

3 comentários:

Anônimo disse...

Doutor Lúcio, gostei!!! seu comentário de que sua pensão era uma LENDA, só se ouvia falar mas não tinha sido publicada em diário oficial, logo nada existia de concreto, foi boa demais... lenda da maldade oficial e médiática, digo eu...réh,réh,réh e olha que eu sou um dos seus ex-amigos, como o André

Anônimo disse...

Governador,

Agradeçamos a Napoleão a vinda da família real ao Brasil. Até antes, com exceção de uma pequena parte do Nordeste, não havia nem esboço de país. As contingências do destino alavancaram o início de uma cultura de estilo civilizado. Foi plantada a semente.

Mas não esqueçamos que bem antes, no século XVII, durante 24 anos no Nordeste já havia sido implantada uma outra cultura mais ousada: a dos holandeses de cunho urbana e burguesa. O progresso nas cidades de Olinda e principalmente Recife foram de grade monta. Pena que foram expulsos do país pelos mesmos portugueses com a colaboração dos senhores de engenhos.

Foram embora os Holandeses. Voltou o Brasil como um todo a ser colonizado pelos portugueses. Como a estada da família Real era transitória as sementes plantadas por ambos os sitemas germinaram de forma equivocada. Temos hoje um país de contrastes: com pouca educação, uma minoria com muitas posses e a maioria sem nada.

Em resumo, este comentário é apenas para alertar o que todos já sabemos: sem educação maciça não há nivelamento da população, dando continuidade a este lento trem do desenvolvimento.

José de Freitas

Anônimo disse...

Olha, o dr. Lúcio deve ter mesmo uma personalidade magnética, por que é cheio de ex-amigo que não larga do blog dele!