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terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Parábola
"Tenho vivido entre os habitantes de Cédar, e minha alma foi estrangeira no meio deles".
“Que homem é um homem que não trata de tornar melhor este mundo?” Lê-se esta inscrição na entrada da cabana de um ferreiro reproduzida no filme “Cruzada”, de Ridley Scott. Lembro-me de Gramsci, a escrever no cárcere, vítima da perseguição fascista, textos que se tornariam fundamentais. E sem tratar só de políticas partidárias, mas, antes, para compreender o homem em todos os seus aspectos. Queria fazer uma obra permanente, diria. Lembro-me de Brecht: “Homens há que lutam por um dia – são bons. Há-os que lutam por muitos anos – os melhores. E os que lutam por toda a vida: eis os imprescindíveis”. Há muito a humanidade beneficia-se da ação e do pensamento de uns poucos, magnânimos benfeitores – verdadeiros numes. E, contudo, caminha o grande rebanho tão lentamente. Por quê?
Entendi que, com essa parábola, o Sr. quis dizer literalmente: "Tenho vivido no meio de pessoas, a maioria sem espírito público, e nunca me senti um deles nem a vontade no meio dessa maioria".
Concordo com essa interpretação. Ela está correta?
Filho de Maria Dolores Alcântara e Silva e do ex-Senador e ex-Governador do Estado do Ceará, José Waldemar Alcântara e Silva. Formei-me em Medicina pela Universidade Federal do Ceará em 1966. Casado com a escritora Beatriz Alcântara tenho dois filhos, Daniela e Leonardo.
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2 comentários:
“Que homem é um homem que não trata de tornar melhor este mundo?” Lê-se esta inscrição na entrada da cabana de um ferreiro reproduzida no filme “Cruzada”, de Ridley Scott. Lembro-me de Gramsci, a escrever no cárcere, vítima da perseguição fascista, textos que se tornariam fundamentais. E sem tratar só de políticas partidárias, mas, antes, para compreender o homem em todos os seus aspectos. Queria fazer uma obra permanente, diria. Lembro-me de Brecht: “Homens há que lutam por um dia – são bons. Há-os que lutam por muitos anos – os melhores. E os que lutam por toda a vida: eis os imprescindíveis”. Há muito a humanidade beneficia-se da ação e do pensamento de uns poucos, magnânimos benfeitores – verdadeiros numes. E, contudo, caminha o grande rebanho tão lentamente. Por quê?
Entendi que, com essa parábola, o Sr. quis dizer literalmente: "Tenho vivido no meio de pessoas, a maioria sem espírito público, e nunca me senti um deles nem a vontade no meio dessa maioria".
Concordo com essa interpretação. Ela está correta?
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