O Fundo Monetário Internacional (FMI) pregou enfaticamente aos governos austeridade nos gastos e o equílibrio de suas finanças.
Para emprestar dinheiro aos países em crise, impunha exigências rigorosas que afetavam a soberania nacional. Esqueceu de cuidar de suas próprias contas.
Em 2007, o déficit foi de 69 milhões de dólares. Pelas projeções, crescerá até 2010, quando atingirá a cifra de 245 milhões de dólares. A carteira de empréstimos caiu de 70 bilhões de dólares em 2003 para 7,3 milhões este ano, excluído o calote de algumas nações africanas.
Funcionários numerosos, mais de três mil, salários elevados aliados à dificuldade em cortar gastos, tornam difícil a tarefa do novo diretor, o francês Strauss-Kahn.
Está aí um exemplo do faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Saiba mais em "O Globo", edição de 02/11/07.
Em 2007, o déficit foi de 69 milhões de dólares. Pelas projeções, crescerá até 2010, quando atingirá a cifra de 245 milhões de dólares. A carteira de empréstimos caiu de 70 bilhões de dólares em 2003 para 7,3 milhões este ano, excluído o calote de algumas nações africanas.
Funcionários numerosos, mais de três mil, salários elevados aliados à dificuldade em cortar gastos, tornam difícil a tarefa do novo diretor, o francês Strauss-Kahn.
Está aí um exemplo do faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Saiba mais em "O Globo", edição de 02/11/07.
2 comentários:
DRACONIANAS prescrições quis sempre o FMI apresentar ao governo brasileiro: promover reformas político-administrativas; reduzir a meta de inflação; aumentar o superávit primário; liberalizar o comércio; mexer, alterar as leis trabalhistas. Todos sabem que esta política não raro levou à ruína os países que a adotaram, sobretudo os latino-americanos. Recentemente a Argentina, sob Nestor Kirchner, no vórtice de tremenda crise fiananceira, pôde dela sair-se NÃO adotando-a e ainda recusando-se a pagar parte importante da dívida pública nacional. O governo federal brasileiro, ao contrário, antecipou desnecessariamente o pagamento da dívida externa e, SUBSERVIENTE, esmera-se ainda em perfazer com zelo, a despeito dos interesses nacionais, todas as outras medidas.
Dia de Finados, lembranças de muitos. DOLOROSO concluir como quase nada aprende uma geração, um indivíduo com os erros e acertos dos seus antepassados. Quase ao ponto de poder concluir que a Moral, ao contrário das ciências, não evolui pelo menos desde o fim da pré-história, depois das conquistas iniciais das primeiras civilizações, no Oriente Médio. Cometem-se por toda a parte os mesmos erros de avaliação, as mesmas imprudências. Alvin Toffler, no seu A Terceira Onda, identificou-nos três grandes épocas de avanços tecnológicos inegáveis desde então: a agricultura, a Revolução Industrial, a informática. Todas verdadeiras revoluções culturais, totais, globais. Na Moral, na conduta prática da vida, porém, é como se o homem atual, a bordo de computadores e de telefones móveis, pensasse e agisse como na Antiguidade o soldado romano ou qualquer dos judeus a atravessar o deserto rumo à Terra Prometida. Não por acaso, recentemente, compôs José Saramago um Ensaio Sobre a Cegueira a envolver todos de um lugar. É mais ou menos a metáfora que aplicar geralmente.
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