Desde as eleições de junho, a Bélgica não consegue organizar um novo governo.
Divididos em torno de rivalidades lingüísticas e regionais, os belgas correm o risco de verem o jovem País, data de 1830, definitivamente fragmentado.
Temendo isso, belgas se mobilizam em torno da unidade nacional sob o mote: "Três línguas, uma alma, uma Bélgica".
Apesar de tudo, o País funciona normalmente.
2 comentários:
Burges. Por esta única cidade, a Bélgica já mereceria existir e receber todas as bençãos! O Sr., certamente, a conhece...
Eu sou cearense e brasileiro estudando na parte francofone da Bélgica. Estou tão envolvido nos estudos que fiquei por fora nos temas políticos do país, mas depois da crise política, o assunto passou a chamar minha atenção. O mais incrível, e ai reforço o que mencionou o Lúcio, é que tudo funciona normalmente, inclusive o parlamento, que só entra em polêmica quando o assunto envolve mais de uma das regiões culturais belgas. Cada região possui governo próprio com liberdade para legislar parecida com os estados americanos.
Os conflitos linguísticos (quem fala Flamenco, dialeto derivado do holandês, geralmente fala francês, mas quem fala francês prefere a língua inglesa) e econômicos (a parte flamenca é economicamente mais rica que a parte francofone) são a nível de governo e grandes corporações. O povo belga se respeita e vive em harmonia.
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