Diante dos malfeitos que infestam administrações municipais recomendo a leitura do relatório elaborado por Graciliano Ramos quando deixou a prefeitura de Palmeira dos Índios em Alagoas.
É inspiração segura para a indispensável austeridade no trato da coisa pública.
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3 comentários:
Bem é verdade.
Mas talvez seja esperar muito destes administradores tacanhos e acusados de crimes contra a administração pública que aprendam o que que que seja com Graciliano Ramos, Machado de Assis, Rui Barbosa ou Abraão Lincoln.
Neles havia de valer muito, no Brasil, no Ceará, em Fortaleza, era a ação mais plena do Ministério Público, dos Tribunais de Conta, das corregedorias, das Casas Legislativas que não fossem apenas a cozinha dos Executivos.
E sobretudo o Código Penal bem exercitado...
Tribunais de Justiça a agir céleres, aparando o voo negro de estelionatários, falsários, conluiados, corrompidos, assaltantes, mesmo se atendessem nos gabinetes e se apresentassem como prefeitos, secretários, governadores e aliados, deputados.
Muito recomendável também a ação desperta da imprensa por descobrir o vícios dos governos.
Assim seja.
Bem faz o Editorial de O Povo hoje em rememorar o que é a arte de bem governar, elegendo-se o ser humano como destinatário capital da administração municipal.
Quer que a Prefeitura de Luzianne e grupelho trabalhe sem atrapalhar, em prol das pessoas, sobremodo crianças, motoristas, idosos.
Logo à página 2, a interminável obrinha da Cagece na D. Manuel (esta administração de Luizianne e grupelho saberá ajeitar aquela avenida?).
Página 4, uma felicíssima correspondência das matérias e reportagens ( o que deveria ocorrer sempre) trata do Plano Diretor da Cidade, o qual ainda claudica (mais um pouco e construtoras e empreiteiras capturam quase todo o espaço público da Cidade).
Como a propor a Luizianne e grupelho um breve exemplo de como agir no leme do governo, Érico Firmo conclui fácil que Dilma não é Lula, elogia-a por preservar a legalidade e a moralidade nos contratos.
Uma notinha de Guálter George enaltece a decisão da Presidente em afastar os focos de fisiologia e impunidade, abreviando a crise.
Será tudo isto a réplica necessária ao que escrevinhou há pouco Luizianne Lins neste mesmo O Povo sobre uma tal "Fortaleza tecnológica", plena de computadores e serviços, que só existe no marketing dela e grupelho.
A propósito, para que serve o Tribunal de Contas dos Municípios?
Toda essa "zorra" em grande parte dos municípios do interior do Ceará e o "augusto" TCM/Ce foi o último a saber?
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