O exercício responsável da imprensa passa por uma questão sensível.
Refiro-me ao equilíbrio instável entre o direito à privacidade e o direito à liberdade de expressão.
Caminhar sobre esse fio de navalha é o desafio diário do jornalismo honesto.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
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3 comentários:
Causa a todos o maior espanto e até algum riso o projeto de criação do tal Conselho de Comunicação.
Estadual ou federal, não seria senão uma excrescência autoritária, personalista, dada aos que eventualmente estivessem no Poder e na vez para perseguir e atrapalhar a oposição.
Faz já agora séculos que a humanidade conseguiu, nos principais centros da civilização, a liberdade de pensamento e de expressão.
No Brasil, pais novo e ainda em construção, não faz, porém, senão algumas décadas, depois do ocaso do golpe de 64.
É, pois, com pesar e indignação que assistimos agora, em Fortaleza, notadamente na Assembléia Legislativa do Ceará, por parte de alguns cabeças-ocas como Raquel marques e Eliane Novais, a defesa inconsequente dessa aberração anacrônica e ilegal, truculenta.
Chega a desonrar esta Casa, que aquelas deputadas citadas e outros ocupem-lhe a tribuna para pedir a aprovação de tal disparate.
A falta de bom senso das personagens citadas é tal que não chegam a adivinhar que se se puder impedir a liberdade dos jornalistas e da imprensa geral, ter-se-ia também de tolher a dos deputados, vereadores e até administradores, pois a lei é, e tem de ser isônoma.
Jornalismo - o que não fazer
Foi entre grotesca e ridícula a pagininha de Ruth de Ruth de Aquino, em Época, sobre a camareira-sacerdotisa depois achada na moita.
Parece a tal Nossa Antena está quebrada, sem contato com o bom senso.
No ofício há 37 anos, mais uns vinte e pouco até a formação universitária (se é que a tem Ruth), andará agora pelos 60 mais ou menos. O leitor de Época achará inacreditável que ainda possa cometer destas garatujas Ruth. A menos que de nada lhe serviram os anos. A menos que Época não treine nem selecione com padrões profissionais seus colaboradores. A continuar assim, o leitor entra a avaliar se vale o preço da assinatura.
Época treina os seus colunistas? Dei a ler, sem dizer a fonte, a crônica de Ruth sobre a sua sacerdotisa-camareira e intervenções posteriores. O amigo, editor de jornal, duvidou muito que aquilo pudesse ser escrito por jornalista. Estranhou o subjetivismo derramado, o distanciamento da verdade factual, a falta de senso crítico, o primarismo das opiniões.
Mais equívocos habituais de Ruth de Aquino em Época.
Há pouco tempo quis Ruth atacar a pesquisa científica no que chamou "O besteirol na ciência...", edição de março de Época.
Fruto do tédio e da preguiça mental, recebeu Ruth de Aquino justas críticas em paginas especializadas. "Está mais para uma diarréia mental de uma pessoa que não entende nada de ciência.”, analisou o site Discutindo Ecologia. Do Brontossauros em Meu Jardim: "Não consigo entender a origem deste sentimento anti-científico... É um desserviço".
Sem Ciência notou-lhe o esgar "arrogante", ameaçador.
De ânimo dobre, alienado, na última eleição presidencial a eleitora Ruth de Aquino queria votar em Mano Menezes, depois de ter pintado Joaquim Barbosa como o seu candidato áureo.
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