Os responsáveis pela publicação da coleção Não Nobel editada sob os auspícios do jornal português Público elaboraram uma lista de 20 autores, com uma obra de cada, que a juizo deles teriam merecido o prêmio Nobel de literatura. A esses denominaram de premiados pelo tempo.
Eis a relação :
1 - F. Scott Fitzgerald : Terna é a Noite
2 - D. H. Lawrence: Filhos e Amantes
3 - Thomas Hardy: Judas o Obscuro
4 - Mark Twain: Um Americano na Corte do Rei Artur
5 - Anton Tchékov: A Estepe
6 - Machado de Assis: Dom Casmurro
7 - Malcom Lowry: Ultramarina
8 - Máximo Gorki: A Mãe
9 - Alejo Carpentier: Os Passos Perdidos
10 - Philip K. Dick - O Homem do Castelo Alto
11 - Lev Tolstói: O Demonio Branco
12 - Franz Kafka: O Castelo
13 - Virgínia Woolf - Orlando
14 - Nikos Kazantzakis - Liberdade ou Morte
15 - James Joyce - Gente de Dublin
16 - Robert Musil: Três Mulheres
17 - Joseph Conrad: Coração das Trevas
18 - Erich Maria Remarque - Uma Noite em Lisboa
19 - Raymond Chandler - À Beira do Abismo
20 - Henry Miller: Daisy Miller
Que tal você tentar organizar sua própria lista dos que julgar preteridos pela Academia Sueca?
Um comentário:
Diabos! Quantos bons, ótimos, sublimes! Gente que nenhum prêmio, qualquer que seja, pode melhorar ou mais ilustrar.
É antes a premiação, se eles a recebessem, que se enriquece com eles.
Ver por exemplo a prosa majestosa, vasta e sereníssima de Robert Musil.
Quem ler-lhe O Homem Sem Qualidades mergulha no ambiente europeu, o espírito da época, do início do século 20, como quase nenhum trabalho histórico poderia fazê-lo.
Ulrich passeia por aquelas páginas entre enigmático e emblemático, ocioso e, entretanto, ocupado até o fundo da alma com o que se avizinhava e, ao fim, torna-se o destino da Europa e do mundo, do tempo.
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