Domingo foi dia de eleição em Portugal. Venceu o PSD, de Passos Coelho, próximo chefe de governo, com uma diferença muito acima do que sugeriam as pesquisas divulgadas.
A votação do PS do Primeiro Ministro José Sócrates foi decepcionante.
Com 38% da preferência do eleitorado o PSD perdeu para a abstenção que atingiu 42%, a maior já verificada.
O desdém dos eleitores pelo direito ao voto é um fenômeno europeu que decorre do descrédito dos políticos e da homogeinização ideológica dos partidos.
As coisas caminham da mesma forma independentemente do governo que se tenha, pensam eles.
A braços com uma monumental crise econômica os portugueses votaram sabendo que o destino próximo do país está escrito nos documentos elaborados segundo as diretrizes da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional com a concordância coagida dos dois líderes partidários.
Não havendo, de fato, opção a fazer, preferiram ficar em casa ou ir à praia.
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