Reforma política não produz, por si só, honestidade na política.
Eugênio Bucci
Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 11/02/10
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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Meu espaço na internet para comentários sobre temas gerais, recortes de assuntos interessantes e notícias publicadas sobre o cidadão e político Lúcio Alcântara.
3 comentários:
Delicadas de entender são as citações.
Fora do contexto, a maior certeza pode virar a maior asneira.
Certo não nasce a honestidade na administração pública de um milagre isolado.
Mas onde ela falta, só uma reforma pode restabelecê-la. Reformar, anulando, a impunidade.
Reformar, endurecendo, as leis da responsabilidade civil, administrativa, penal.
Reformar, melhorando, a transparência e publicidade dos atos da administração.
Reformar, agilizando, o Judiciário, para punir prontamente, justamente, infalivelmente todos os culpados.
Desse modo, governadores, e vereadores, e deputados, e senadores, e juízes, e assessores, e diretores, e chefes, saberão todos que, muito antes de “excelências, ilustríssimos, nobres, nobilíssimos, meritíssimos”, não são senão cidadãos encarregados do múnus público, vigiados pela Lei, obrigados à Ética e à Moral.
Entre ainda mal se ensaia esta Reforma Política. Mas ela terá de vir completamente um dia.
Quando se fizer, enfim, entre nós, esta desejada Reforma Política, não ocorrerá de NENHUM administrador, por exemplo, deliberar comprar umas viaturas luxuosas da Toyota para nelas fazer o atendimento policial do Estado.
Não poderia jamais indicar os motivos determinantes de exigir, na compra, tração nas quatro rodas e direção especial.
Então 150 mil reais de cada carro serão distribuídos, sabiamente, em dois ou três outros carros bons e eficientes e novos.
E soldados, à beira-mar, estarão a pé, de bicicleta, de carros adequados, mas não necessariamente, a bordo de um Troller de 75 mil reais.
Por que estariam?
Isso não é o mais importante. "Porque não resolve tudo", não quer dizer que não resolve nada.
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