Nos últimos anos o Brasil tem assumido um maior protagonismo internacional buscando uma liderança que ultrapassa as dimensões do continente americano.
Tem sido uma voz ouvida em foruns internacionais importantes em relação à economia e outros temas que desafiam a humanidade.
Nem sempre bem sucedido em suas manobras, sobretudo quando busca assento na direção de organismos internacionais, ou no apoio a países vacilantes em relação à democracia (Venezuela, Irã), o atual governo expandiu significativamente nossa rede de embaixadas junto aos paises da África, Caribe e América Central.
Uma política amistosa, porém mais independente, em relação aos Estados Unidos, tem se beneficiado da diplomacia presidencial, marcada pelas excelentes relações pessoais entre Lula, Bush e Obama.
Agora a imprensa noticia a iniciativa brasileira de propor a criação de uma "OEA do B", sem as presenças de Canadá e Estados Unidos. A justificativa para a proposta repousa na enorme diferença de interesses entre os dois e o restante dos paises.
A ideia me parece inoportuna, não pela exclusão dos dois, mas pela quantidade de órgãos colegiados supranacionais que não funcionam ou o fazem precariamente.
A recem fundada UNASUl, que congrega os paises da América do Sul, ainda não consegue dar consequência às suas reuniões. Consolidar, ou reformar o que já existe, parece medida mais sensata.
Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 21/02/10
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Será que o Brasil "Tem sido uma voz ouvida em foruns internacionais" como sua afirmação?
Não há evidências realisticas desse fato a não ser peças de "marketing" que o governo federal difunde pela sua eficiente máquina publicitaria.
É verdade, já há siglas demais não consolidadas ...
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