terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Haiti

O Brasil deseja exercer um papel mais saliente no processo de recuperação do Haiti país que recebe a visita do presidente Lula.

A estratégia brasileira passa pela transformação do status da Missão para Estabilização do Haiti (Minustah) de imposição da paz para reconstrução.

Com isso a ONU passaria a combinar cada vez mais medidas de segurança, como determina o mandato atual, e ações estruturais.

Por outro lado oferece ao governo do Haiti a possibilidade financiar, via BNDES, uma hidrelétrica, ao custo de U$ 150 milhões que resolveria a maior parte dos problemas de irrigação e energia em Porto Príncipe.

Uma vez aceita a oferta a licitação estaria restrita à empresas brasileiras.

Essa atitude faz parte do esforço do governo brasileiro para liderar o processo de reconstrução do país.

Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 21/02/10

2 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Exporta-se capital a pretexto de fazer um gesto fraterno. Eis a lógica neoliberal. Tem tentáculos o Deus-Mercado.

NÃO faz graça este Brasil retocando uma imagem de sucesso que exportar para o mundo.

Por que não cuida do Haiti dentro de si mesmo?

Deixe-se que o U2 e outros grupos musicais recolham roupas e remédios que enviar; farão meia festa útil.

Cuide o Brasil das próprias misérias.

Largos bolsões de indigência tendo saído para o andar de pobreza, imediatamente acima, segundo as tabelas estatísticas do IBGE, só o foram por causa do Bolsa-Família, que camufla o desemprego e o despreparo de vastos setores da população.

Logo, logo acaba-se este Governo do ex-metalúrgico que não fez, por evidente fisiologismo, as reformas prometidas, necessárias.

Na capital do país, por este tempos fingidamente modernos, não viram todos que o governador sabe abrir os cofres do Erário só para si e conluiados.

Na capital do Ceará e mesmo em todo o Ceará quem não está agora com medo? Poderia anotar-se como outra anedota que haveria aqui uma Secretaria de “Segurança Pública” e que os atos da Administração Pública Estadual seguiriam os critérios de Parcimônia e Racionalidade.

Esperávamos todos que a Assembléia Legislativa do Ceará fiscalizasse, controlasse os atos do Executivo Estadual, contendo-lhe os excessos, mas por ali só umas poucas, raras vozes se escutam capazes de raciocinar e criticar.

Por enquanto vemos quase impedidos em todas as suas iniciativas um Heitor, um Adahil, um Eli.

Que estes perseverem, não se vendam, não se calem. Jamais.

Anônimo disse...

Célio,
Você esqueceu de citar o bravo deputado caririence Vasques Landim.