Os desafios da PPP do Castelão
Estudiosos da Parceria Público Privada (PPP) chamam a atenção para o que acontecerá, depois da Copa do Mundo 2014, com o consórcio que vier a ganhar o direito de modernizar e administrar o Castelão. Para manter as modernas instalações do estádio será precisos cobrar ingresso mais caro que os de hoje. O pobre torcedor virará torcedor pobre.
Da coluna de Egídio Serpa, Diário do Nordeste, edição de 24/02/10.
O jornalista diz o que já afirmei muitas vezes. O risco do Castelão se tornar um elefante branco inacessível aos cearenses é enorme.
Isso para não falar dos barrados na Copa, que não terão como suportar o alto custo dos ingressos para assistirem aos jogos que se realizarão em Fortaleza.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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2 comentários:
Perfeita sua avaliação!
Como diria o Nelson Rodrigues : "é o óbvio ululante".
E o pessoal do Governo Estadual que trata do assunto não tem sensibilidade ou conhecimento técnico para perceber essa verdade tão evidente ...
De negócio a negociata vai agora o Futebol.
Atirou Lúcio-Péssimo-Fim, no ano passado, o Fortaleza no submundo do futebol. Tinha uma cabeça confusa do tipo que acha que “Se é caro, é bom”.
Isto e mais uns jogadores muito anêmicos foi quanto bastou para o desastre.
Agora, à luz da superfície, como Time de Futebol, resta apenas o Ceará.
Mas se restou um time, falta um estádio bom e nobre, aonde irem as torcidas. Vive em reparos o Castelão, não raro interdita-se, imprestável.
Este projeto da PPP será agora um consórcio de empresas privadas para usufruirem dos recursos do Estado e até da Prefeitura, nas obras e na manutenção e na infraetrutura. Depois ainda exploram os cidadãos, os torcedores nos ingressos.
Quem não sabe? Sobra corrupção no caminho das PPPs. E superfaturamento. E padrinhos.
Falta melhor futebol nesta terra.
Falta estádio.
Outra coisa que falta é formar-se, neste lugar, uma crônica esportiva mais competente, capaz de, falar e escrever sobre os times e jogos locais com mais lucidez e menos paixão, mais jornalismo, mais verdade, menos tendenciosidades. Nada disso vemos ainda em O Povo e no Diário do Nordeste, nem nas rádios, nem na televisão.
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