Quando senador ouvi em muitas oportunidades o senador Eduardo Suplicy defender a instituição de uma taxa sobre as transações financeiras internacionais para financiar programas de apoio aos pobres.
A ideia, proposta em 1972 pelo prêmio nobel de economia James Tobin, previa que os recursos advindos da taxação seriam destinados ao combate à pobreza.
A tese conta com a simpatia de economistas reconhecidos, como Joseph Stiglitz e Lawrence Summers, mas enfrenta resistência entre representantes do sistema financeiro.
Em reunião do G-20, na Escócia, o primeiro ministro inglês Gordon Brown lançou a ideia de se instituir a taxa, que serviria de garantia contra riscos sistêmicos no setor bancário, como o desencadeado pela falência do banco americano Lehman Brothers, ocorrida em 2008.
Brown disse não ignorar as enormes e difíceis questões de ordem prática que a medida geraria, mas que elas não devem impedir sejam feitos estudos sobre o assunto.
A proposta de Tobin em favor dos pobres foi sistematicamente recusada. Em benefício dos bancos, é provável que vingue.
Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 08/11/09.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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Um comentário:
Quando faliram os bancos nos EUA, nestúltima crise, foi em decorrência da cupidez e irresponsabilidade do próprio sistema financeiro.
Senhores afetados, usurários, incapazes de agir pouco mais prudentemente. Emprestaram muito mais do que os meios de pagamento podiam garantir e liquidar.
Aí foram todos quebrados, muito apressados, pedir garantias e empréstimos aos governos.
Na paz falam aqueles banqueiros em estado mínimo e total ausência de regulamentação.
Na crise correm a esconder-se sob as saias governamentais.
Já se viu que esta gente não pode ser séria nem honesta.
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