sexta-feira, 26 de junho de 2009

Perda

Morreu o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, em Colônia, na Alemanha, de câncer, aos 80 anos.

A democracia e a liberdade estiveram no centro de seus estudos nas décadas de 60 e 70.

Foi preso pela Gestapo em 1944, e remetido para um campo de concentração na Polônia, de onde foi libertado em 1945.

Doutorado em filosofia em 1952, veio a concluir um segundo doutorado na London School of Economics, tendo vivido alguns anos na capital inglesa.

Em 1969, foi eleito membro do parlamento, onde ocupou as funções de assistente de relações exteriores, durante o Governo do Willy Brandt, e comissário europeu em 1970.

Pode ser definido como um social democrata com tendências libertárias, preocupado com medidas que favorecessem a cidadania e a ampliação de oportunidades políticas, econômicas e sociais.

Entre suas obras, está o livro A Lei e a Ordem, que publiquei pelo Instituto Tancredo Neves, quando presidi aquele órgão de estudos políticos.

É nesta obra acima citada que discorre sobre a anomia, situação na qual as leis e as normas são descumpridas e desrespeitadas, as instituições do Estado tornam-se debilitadas e o princípio da autoridade fenece.

Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 24/06/09.

6 comentários:

Kilmer Castro disse...

Morreu o cantor e dançarino americano Michael Jackson, em Los Angeles, nos Estados Unidos, de parada cardíaca, aos 50 anos.

A democracia e a liberdade estiveram no centro de seus estudos nas décadas de 80 e 90.

Foi preso pela CIA em 2003, e após pagamento de fiança milionária, refugiou-se em Neverland, sua terra da fantasia.

Doutorado em música em 1972, veio a concluir um segundo doutorado em dança, tendo vivido alguns anos na cidade de Dubai.

Pode ser definido como um fenômeno musical com tendências pedófilas, preocupado com medidas que favorecessem a bizarrice e a ampliação de oportunidades de mudanças estéticas, psicológicas e hormonais.

Entre suas obras, está o clip Thriller, Bad e Ben, além de inúmeras composições.

Anônimo disse...

Realmente, Dr. Lúcio o sr. hoje é também um intelectual e escreve matérias de alto nível no seu blog.

Lamentável que os nossos comentários não sejam do mesmo nível!

Célio Ferreira Facó disse...

Kilmer, alegria é reencontrá-lo aqui. Mas penso que não reviu este seu comentário. Ou quis apenas brincar.

Parece puro nonsense.

Como seja, saberá que Michael Jackson era uma personalidade atormentada, inconsciente do seus deveres de astro negro numa sociedade racista.

Depois, teve também de viver no ostracismo de si mesmo, quando o sucesso já não era o mesmo do início.

Quanto à sociologia, objeto da matéria inicial aqui postada, constitui um marco nunca suficientemente comemorado o trabalho de Max Weber.

Fez a análise do poder tradicional, carismático, patrimonialista, tal como o encontramos sempre e quase exclusivamente neste Brasil afora. Ainda nos dias de hoje.

Eis o que é realmente "thriller".

Kilmer Castro disse...

Preclaro Facó, de fato foi um gracejo. Apenas uma pseudo-paródia do post do nosso nobre anfitrião e, como trata-se de duas personalidades absolutamente distintas, não há como fazer sentido.

De fato, Lúcio Alcântara está bem acima do nível intelectual da maioria de seus leitores. O que me chamou a atenção foi que, no mesmo dia que o mundo chocava-se com a morte de MJ, ele destacava aqui a morte de Ralf Alguma Coisa.

O singular disso tudo é que, tanto o sociólogo quanto o atormentado astro modificaram o mundo, cada um à sua maneira. Nâo há, por certo, como comparar a fama de um e de outro, talvez por conta da superficialidade do mundo em que vivemos.

Diz muito sobre nosso nobre ex-governador, ter preferido o sociólogo ao astro, como que alheio a tudo aquilo que não resistirá ao tempo, ou, se resistir, permanecerá tão raso quanto uma operação estética, um modismo ou uma vida miserável, a despeito dos milhões de dólares que iam e vinham.

Joaquim disse...

Michael Jackson é um fenômeno do sec. XX tanto quando o sociólogo em questão, também merecia do blog um post do autor. É um assunto mundial e não consta que o dr. Lúcio tenha preconceito contra a cultura pop.

Lúcio Alcântara disse...

Não tenho de fato nenhum preconceito contra o pop ou o grande astro Michael Jackson o maior vendedor de álbuns da história. Segunda feira, ontem à noite,no programa Contraponto na TV Mais fiz um registro de sua morte assim como também o fizeram meus dois colegas.

Estão satisfeitos ?