Nos Estados Unidos, a partir de 2009, os laboratórios americanos estarão proibidos de fornecer brindes aos médicos. A proibição abrange canecas, blocos de anotações, canetas, refeições.
As relações entre a indústria farmaceutica e os médicos têm sido investigadas pelo Congresso americano. Há suspeita de favorecimento no receituário e de cooptação de médicos, por meio de ofertas de presentes e pagamento de viagens. Pesquisadores na área médica, também têm sido alvo das investigações.
No Brasil, o novo código de ética do setor farmacêutico, de março deste ano, além de limitar o valor dos brindes a 1/3 do salário mínimo, estabelece, ainda, que deverão ter "caráter educacional, técnico científico, e/ou serem relacionados ao trabalho do profissional, como, por exemplo, canetas ,bloco de notas, mouse pad e outros itens similares, podendo conter o logotipo da companhia".
São medidas destinadas a assegurar um relacionamento ético entre a indústria farmacêutica e os médicos, evitando promiscuidades que possam comprometer a lisura do exercício da profissão.
O negócio de drogas e medicamentos envolve interesses comerciais enormes. E médicos são apenas seres humanos incumbidos de nobre missão. Regras claras fazem bem aos dois lados. Sobretudo, beneficiam os usuários.
Saiba mais no jornal Folha de S. Paulo, edição de 11/07/08.
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