domingo, 24 de fevereiro de 2008

Telas

O roubo de telas famosas está em alta. Há pouco, vimos no Brasil o roubo de telas de Picasso e Portinari, pertencentes ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MASP.

Agora, foi na Suíça, em Zurich. Foram roubadas do Museu E.G. Buerhle quadros de autoria de Degas, Cezanne, Monet, Van Gogh, com o valor estimado em U$ 160 milhões. Isso, quando os suíços ainda comentavam o roubo de dois quadros de Picasso de uma galeria na mesma cidade. Isso para não falar do roubo, em 2004, do famoso quadro de Munch, O GRITO, de um museu da Noruega, recuperado algum tempo depois.

O que me intriga, nesses roubos de obras de arte, é que uso possam fazer delas os ladrões, uma vez que, famosas, se expostas, seriam facilmente reconhecidas. Como e a quem seriam vendidas? Estariam destinadas ao recolhimento em caixas fortes de colecionadores avarentos, a salvo de olhares públicos? Ou os roubos seriam uma nova forma de seqüestro a demandarem regastes valiosos para devolução dos quadros aos museus? Confesso minha curiosidade em relação ao destino do produto do assalto.

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