A julgar pelas pesquisas divulgadas, a probabilidade de Barack Obama ser o candidato do Partido Democrata, e Presidente dos Estados Unidos, é real.
Significa dizer que um negro poderá vir a dirigir o País mais rico do mundo. Não é só. Um País onde há 50 anos ainda havia discriminação odiosa contra negros nos transportes públicos, nas escolas e demais ambientes.
A luta contra essa iniqüidade custou o esforço de muitos, tendo alguns pago com a vida, pela defesa desse ideal de justiça. Foi o caso de Martin Luther King. Graças às novas leis e ao empenho continuado de muitos a situação mudou.
Pode-se afirmar, como disse João Pereira Coutinho, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, edição de 12/02/08, que os Estados Unidos aprenderam a lição. Mas, indaga ele, será que outros também aprenderam? O Brasil, por exemplo, elegeria um presidente negro?
A eleição de Lula, de alguma forma, foi, também, uma vitória contra o preconceito. Trata-se de um ex-operário, com precária instrução formal, que tem, no entanto, demonstrado equilíbrio e sensatez para governar o Brasil.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
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