Acabo de ler A Leitura Real, de Alan Bennett, editora Asa.
Uma sátira a propósito de uma rainha da Inglaterra que foi atraída para a leitura por um pajem e um bibliotecário de um carro biblioteca que costumava estacionar nos jardins do palácio uma vez por semana.
Tornou-se uma leitora voraz, transformou o pajem em interlocutor sobre livros e passou a inquirir pessoas sobre obras e autores inclusive o primeiro-ministro em suas visitas semanais.
Tal comportamento trouxe preocupação aos seus assistentes que acabaram por afastar o pajem e confiarem a um provecto conselheiro real a tarefa de sugerir à Rainha uma redução no ritmo de leitura.
O conselho acaba por despertar nela a ideia de escrever um livro o que surpreende a Corte face ao ineditismo do fato em se tratando de reis e rainhas ingleses.
Mais tarde, em um banquete em sua homenagem, sua majestade se depara com seu antigo pajem, agora um prestigiado acadêmico.
O livro é uma deliciosa sátira que exalta de forma sutil o poder da leitura com humor e sensibilidade.
Sem que o autor dê nomes fica claro que a rainha da ficção é Elisabeth II.
sábado, 10 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário