A dívida americana atingiu US$ 14 trilhões, o equivalente ao PIB do país. O Congresso resiste a elevar o limite da dívida.
A persistir o veto será a bancarrota dos Estados Unidos, impedido de se financiar no mercado. Afinal os títulos americanos ainda gozam de preferência dos aplicadores no mercado internacional.
O teto da dívida pode se transformar num perigoso entrave à política fiscal do país.
A lei de responsabilidade fiscal (LRF) estabeleceu regras rígidas para o endividamento de estados e municípios.
Quanto à União, lei específica deveria fixar o limite da dívida federal.
O projeto de lei chegou a ser enviado ao senado mas o executivo nunca permitiu vota-lo com o argumento de que, engessado, o país poderia por em risco a soberania nacional.
É difícil entender como alguém se salva enforcando-se. Bom, isso é coisa de economistas, que são melhores em explicar o passado do que prever o futuro.
O novo governo português fala em colocar o teto para endividamento na constituição. Seria instrutivo que mirasse antes o exemplo americano.
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Um comentário:
Endividamento externo é a política da irresponsabilidade, muito longe dos benefícios da poupança nacional, esta que quase nunca incentivou-se no País.
Justificar-se-ia em situações extremas para socorrer e livrar da fome, do desabrigo, da violência pública.
Mas que dizer da dívida externa que se contrai, como no Ceará atual, para soerguer palácios à beira-mar?
Isto é o que a Assembleia Legislativa do Ceará não devia jamais permitir ao Executivo Estadual.
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