A crise econômica na qual a Europa está mergulhada parece não ter fim. De um lado a estagnação econômica. De outro a crise da dívida soberana dos paises de economia mais frágil.
Grécia, Irlanda e Portugal, sucessivamente, tiveram que ser socorridos pelos cofres da União Europeia e do FMI. O remédio ainda que amargo parece não ter bastado.
A austeridade imposta pelos credores, com elevado custo social, implica em recessão, desemprego e queda da arrecadação.
A Grécia, obrigada a aprofundar os cortes de gastos, já pregou aviso : se não receber dinheiro até junho vai a bancarrota.
Essa é a notícia, como na conhecida anedota, capaz de tirar o sono aos banqueiros... A se concretizar será o temível calote.
A cada vez mais provável reestruturação da dívida grega assusta o mercado e causa alergia ao Banco Central Europeu (BCE) financiador dos bancos daquele país.
A Bélgica teve a perspectiva de sua dívida rebaixada e já se teme pela sorte da Itália e Espanha. Em relação à economias desse porte os mecanismos europeus de apoio financeiro pouco poderiam fazer.
Diante de mercados insaciáveis as medidas até aqui adotadas têm se mostrado insuficientes. Reações populares estridentes indicam que a margem para reduzir despesas às custas de benefícios sociais e empregos é cada vez mais estreita.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
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