A onda exagerada do politicamente correto vai fazendo postumamente vítimas célebres por toda parte.
No Brasil a mais recente foi Monteiro Lobato, cujos livros para crianças foram proibidos pelo Conselho Nacional de Educação para adoção nas escolas públicas acusados de racismo e discriminação contra os negros.
A alternativa proposta à medida tão radical foi a supressão de certos textos das obras.
Nos Estados Unidos tocou a vez a Mark Twain. A edição "correta" diminuída de Huckleberry Finn, de responsabilidade de Alan Gribben da Universidade de Auburn, Alabama, substituiu a palavra nigger por slave e injun por indian.
Em 2009 John Foley anunciava que a vitória de Obama abria caminho para finalmente banir Huckleberry Finn, Por Favor não Matem a Cotovia, de Harper Lee e Ratos e Homens, de John Steinbeck do mundo editorial.
Creio que esses brigadistas do politicamente correto exageram em sua condenação ao racismo ao quererem impor alterações em textos consagrados pelo tempo escritos quando não vigia o pensamento liberal que hoje rejeita todas formas de discriminação.
Saiba mais em Notícias Magazine, do jornal Diário de Notícias, edição de 23/01/11
segunda-feira, 18 de abril de 2011
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