sexta-feira, 4 de março de 2011

Alentejo II

Ainda em Beja, a antiga Pax Julia, visitamos um espaço museológico moderno no qual, caminhando sobre um piso de vidro, visualizávamos ruinas romanas descobertas quando de escavações feitas para obras na rede de abastecimento de água da cidade.

Painéis dispostos nas paredes explicavam a sucessão de ocupações do território pelas civilizações romana, moura e cristã. Vivências culturais acumuladas ao longo dos séculos são visíveis nos costumes, edifícios, e nos vestígios remanescentes da passagem desses povos pela península ibérica.

Em seguida fomos a Serpa onde acontecia uma feira de queijos, tradicional produto da região. Experimentamos os tipos mais diversos numa atmosfera tomada pelo cheiro dos queijos e enchidos exibidos nos vários stands.

Após muitas provas saborosas adquirimos um queijo fabricado a partir dos leites de cabra, ovelha e vaca. De imediato sugeri ao fabricante que o denominasse três em um...

Ao almoço degustamos uma iguaria regional : ovos mexidos com aspargos selvagens.

Aos amigos leitores prometo que Maria Beatriz e eu iremos tentar inserir fotos que lhes permitirão aferir melhor o que foi a nossa excursão. Torçam pelo êxito da nossa tentativa digital.

Em Serpa visitei também um museu (privado) de relógios. São mais de 2.000, de parede, de pulso e outros menos convencionais. Todos funcionam. O museu se sustenta graças a alguns patrocínios e a uma oficina de reparos que recebe exemplares para consertos.

Durante a visita uma senhora já identificou o seu, que viera buscar, e estava sendo apresentado como um raro modelo digno de admiração.

Fiquei ainda sabendo mais sobre o roscoff, expressão usada no Brasil para qualificar relógios vagabundos. Segundo a guia não é nada disso.

Roscoff foi um engenheiro suiço que conseguiu fabricar relógios de qualidade, em aço, barateando o produto e assim tornando-o mais acessível ao consumidor.

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