A notícia no Diário do Nordeste de sábado, 28 de julho, sobre o aumento de acidentes fatais nas rodovias federais do Ceará, não estabelece uma correlação entre a ingestão de álcool pelos guiadores e a ocorrência dos sinistros. Sabe-se, todavia, ser esta uma das principais causas de acidentes de trânsito.
O Ministro da Saúde tem apontado a necessidade de endurecer a legislação no sentido de restringir a publicidade e a venda de bebidas alcoólicas, sem ter até agora vencido a luta contra a indústria.
"O Estado de S. Paulo" do dia 27 de julho traz dados de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo mostrando que três em cada dez bebem antes de dirigir. Pesquisa feita nas ruas de cinco cidades, nas noites e madrugadas de sexta e sábado, mostraram que cerca de 30% dos motoristas tinham alguma quantidade de álcool no sangue, sendo que em 19% os níveis eram superiores ao permitido por lei.
Cogita-se de elevar a idade mínima para consumo de bebidas alcoólicas de 18 para 21 anos o que já ocorre nos Estados Unidos, desde 1984, em todos os estados. Os números mostram que a partir da mudança morrem mil americanos a menos por ano em decorrência de acidentes em que os culpados eram motoristas bêbados. Vamos enfrentar esta luta, que a vitória vale a pena.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
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2 comentários:
Dr. Lúcio,
antes de mais nada, dizer da honra de tê-lo como um dos visitantes do nosso modesto ANTENA PARANÓICA. Ao mesmo tempo que agradeço a visita, venho respeitosamente lhe dizer que sou visitante seu aqui no seu blog. Admirador de sua índole, estou na torcida por notícias que o indique, outra vez, a serviço do povo cearense, em que área for.
Admiração e respeito são dois sentimentos que tenho pela sua figura.
Obrigado, de novo, pela visita.
Paz e Bem.
Dr. Lúcio,
Participei de seu Governo e na SEJUV fui incumbida de desenvolver um projeto intersetorial que discutisse a temática Alcool e Violência, uma grande preocupação em seu Governo.
A partir de então meu interesse pelo assunto foi crescente, vez que me abismei ao saber que no Ceará, à época, 70% das vítimas que entravam no IML, o autor ou a própria vítima haviam consumido porções consideráveis de álcool.
Deste modo é preciso URGÊNCIA para buscarmos uma maneira de minimizar essas tragédias, seja com redução no horário de venda, com maior fiscalização por parte das autoridades na venda e na oferta de bebidas alcóolicas, pois é fácil encontrarmos menores consumindo bebidas, seja no Bom Jardim ou na Aldeota.
Essa luta é de todos nós e como foi dito em seu texto, vale muito a pena.
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