Isto é que me dana
A vida em vão
O vão da vida
Uma escada
Uma espécie de entrada para saída.
Fernando Tordo in "Quando não souberes copia", editora Campo das Letras, Portugal.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
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2 comentários:
Gostei desse "poema do dia", que na verdade é mesmo um poema da vida...
Aliás o nome do livro também é espirituoso. Valeu!
Enquanto brasileiros, há tanto que nos envergonha, humilha – o nosso atraso secular, nossa elite irresponsável, predadora, por exemplo - e, também, a conduta de tantos agentes políticos, alguns investidos de cargos, mandatos públicos. De estarrecer a fala de MARTA SUPLICY acerca dos problemas recorrentes de atraso dos vôos. Não se sabe ainda se ela terá experimentado alguma vez, por ocasião da demora nos aeroportos, o entusiasmo do gozo. Certamente não o sente o restante dos brasileiros, obrigados a conviver com a DESORGANIZAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO desde outubro do ano passado, quando morreram 154 pessoas no avião da Gol, que caiu. A fala da ministra explica talvez sua predileção por sentar nas cerimônias oficiais de modo a deixar visível, fotografável uma fatia importante das próprias coxas maduras. Envergonhada com a própria grosseria, a ministra disse depois que sua intenção foi dizer que vale a pena viajar. Forçoso reconhecer que a ministra não saberá o idioma local, pátrio. Ou sofre de glossolalia. Ou dá-se o caso de absoluta ignorância vocabular numa autoridade pública, de quem se espera ao menos o decoro e a sobriedade quando em cerimônias oficiais. Ou reconhecemos agora que Clodovil não estava errado nas suas conhecidas, depreciadoras opiniões sobre ela. A cerimônia era o lançamento do Plano Nacional de Turismo, para promover as viagens; o hotel, de luxo; a ministra, a educação, como se viu, estavam muito aquém.
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