segunda-feira, 11 de junho de 2007

Emprego médico

Nem todos os empregos de médico são confortáveis. Com um certo humor a médica sérvia Mary Black publicou no British Medical Journal artigo relacionando a seu critério situações em que o trabalho do médico certamente gera questões de consciência. Abaixo transcrevemos parte do texto com o título: Quais são os piores empregos para um médico?

Em um recente artigo no "British Medical Journal", Mary Black, uma médica de saúde pública na Sérvia, apresenta suas idéias sombriamente engraçadas sobre os piores empregos para profissionais de saúde."Meus critérios são pessoais: são empregos que comprometem seriamente os padrões éticos e morais, são difíceis de justificar para seus filhos e provavelmente serão uma fonte de arrependimento em seu leito de morte", disse Black. "Alguns desses trabalhos são muito bem pagos - tinham de ser."

Aqui está a lista de Black:
1. Chefe dos serviços médicos na baía de Guantánamo. Black indica que as instalações são novas e os visitantes, raros. Mas diz que os médicos podem ter dificuldades para explicar os estranhos hematomas e mordidas de cachorro em seus pacientes.
2. Cientista pesquisador em qualquer grande companhia de tabaco. Na opinião de Black, esse emprego exige inverter - e subverter - o objetivo habitual da maioria dos médicos. Não importa em quê alguém nesse tipo de emprego acredite, ela explica, está criando novas maneiras de matar pessoas.
3. Desenvolvedor de armas químicas. Ver acima.
4. Cirurgião no ramo de transplante comercial de rins. Essencialmente, diz Black, você está ferindo um paciente para salvar outro. Isso para ela tem mais a ver com dinheiro do que com ética médica.
5. Médico de doping esportivo. Esse emprego traz muito dinheiro e significa muito tempo em eventos esportivos, ela explica. Mas se você for descoberto o jogo acabou.Concordo com Black que alguns desses empregos vão contra o juramento deHipócrates: Primeiro, não cause danos. Mas também me pergunto quais poderiam ser considerados os empregos mais difíceis na medicina. Por exemplo, não conheço ninguém que seja um oncologista pediátrico.Mas ainda bem que há preferências individuais - e que muitas pessoas pensam diferentemente de mim. Stephen J. Dubner

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