sexta-feira, 1 de junho de 2007

Guerra fiscal, ou o quê?

Segundo dados da pesquisa industrial anual publicada pelo IBGE, São Paulo e Rio de Janeiro perderam espaço na geração de empregos reduzindo sua participação de 49,9% para 42% registrando-se avanço no Paraná, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Ceará. Certamente, o crescimento do emprego industrial no Ceará deve-se a uma política de incentivos fiscais desenvolvida nos últimos anos de forma agressiva, que resultou, por exemplo, na formação de um pólo calçadista em grande parte construído às custas da migração de empresas do Rio Grande do Sul.

Quando se fala em reforma tributária, surge imediatamente a idéia de eliminar a guerra fiscal entre os estados. A pergunta que se segue é sobre o que será colocado em seu lugar para atrair indústrias para os estados mais pobres sem o incentivo fiscal. A resposta que se ouve é evasiva ou inconsistente. É preciso abrir o olho para que não se perca o único instrumento de atração industrial que temos sem que se coloque nada em substituição.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Estado do Ceará está de parabéns pela política de atração de investimentos que vem realizando - nos governos Tasso e Lúcio Alcântara. Torço para que continue no governo atual.
Ferreira Abreu