Cogita-se na União Européia da adoção de um cartão único de doador de órgãos como forma de elevar os índices de doação, válido para todos os países, com o fim de elevar o número de doadores. O tema entrou na agenda porque as doações estão muito aquém das necessidades e um "reality show" da televisão holandesa, no qual uma mulher, doente terminal, vai escolher entre 3 pessoas, inclusive com participação do público, qual delas deverá receber seu orgão. Foi demais, até para a descolada Holanda. Uma onda de protestos se seguiu pedindo a suspensão do programa e o tema dos transplantes ganhou força na discussão.
No Brasil, após a Lei da Vida, de minha autoria quando senador, aumentou significativamente o número de doações e de transplantes. Agora, os números mostram uma queda na estatística de transplantes evidenciando a necessidade de se investir mais em campanhas de esclarecimento, previstas na lei de minha autoria, como na organização das chamadas centrais de transplantes, sem o que o gesto altruístico da doação torna-se inócuo.
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quarta-feira, 30 de maio de 2007
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