quinta-feira, 3 de julho de 2014

Ingrid Berman

Guardo da atriz sueca doces recordações da adolescência. Sempre me atraiu nela um certo despojamento pessoal e uma naturalidade que não era comum nas grandes divas do cinema. Nessa linha encontrei no livro/cd que a Folha de São Paulo vem lançando na Coleção Grandes Astros um depoimento que transcrevo a seguir.

"Eu nunca me senti bem maquiada. Acho que é preciso ter começado a usa-la bem cedo na vida para se sentir natural quando se tem algo inatural na sua face. Eu sempre penso que quando as pessoas olham meu rosto verão onde termina a maquiagem e eu começo, particularmente na luz natural. Mesmo maquiagem leve me faz sentir como se eu estivesse me escondendo sob uma máscara. Eu não quero me esconder. Quero me comunicar. Quero parecer comigo mesma".

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