O peruano Vargas Llosa e o colombiano Garcia Marquez e mais o mexicano Carlos Fuentes, o argentino Cortazar e o chileno Jorge Edwards estiveram na origem do boom da literatura fantástica na América Latina que veio a ter grande repercussão mundial.
Llosa e Garcia Marquez inicialmente amigos acabaram por se desentender e tornaram-se desafetos. Antes disso o peruano chegou a escrever um livro elogioso à obra do colombiano.
Houve entre os dois, no lobby de um cinema na cidade do México, um confronto físico provocado por Llosa ao que consta em represália a Marquez por haver assediado sua mulher. Não há notícia de reconciliação entre eles.
Do ponto de vista político trilharam caminhos distintos: Garcia Marquez, à esquerda, guardou fidelidade à Fidel Castro e ao regime cubano Vargas Llosa tornou-se uma voz considerada entre os liberais o que acabou por leva-lo a uma experiência eleitoral ao disputar, sem êxito, a presidência do Peru
Ambos foram distinguidos com o prêmio Nobel de Literatura, primeiro Garcia Marquez e anos mais tarde o autor de Batismo de Fogo.
Por ocasião da recente morte de Garcia Marquez Vargas Llosa teceu elogios à obra do ficcionista que tornou universais Macondo e seus personagens fantásticos.
A imprensa registrou que ao participar da Feira Internacional do Livro de Bogotá (Filbo) assim se pronunciou :
"Cem Anos de Solidão" ficará como um dos grandes textos da história da literatura. Não sei dizer o que acontecerá com os meus.
Saiba mais no caderno Ilustrissíma da Folha de São Paulo, edição de 11/05/14
quarta-feira, 28 de maio de 2014
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