quinta-feira, 15 de março de 2012

Calote

O calote grego se consumou. Paradoxalmente uma perda de bilhões de euros por parte dos bancos foi recebida com grande alívio. Pelo fato de evitar a quebra do país e o risco de contágio com os demais paises da zona do euro. Vão-se os euros e ficam os gregos...

O calote helênico é o maior da história moderna. Supera o da Argentina, que foi uma atitude unilateral. Os portenhos simplesmente, um belo dia, disseram que não iam pagar a dívida.

Os gregos negociaram a reestruturação de sua dívida soberana com o Instituto Internacional de Finanças, entidade que representou os bancos credores.

O pacote grego foi de Euros 100 bilhões e o argentino de 2001 de Euros 60 bilhões. Na Grécia os investidores perderam 74% do valor dos títulos gregos na Argentina 73%.

Com o êxito da negociação os ministros da zona do euro deram sinal verde para a liberação de Euros 35,5 bilhoes que acudiram necessidades imediatas de financiamento do país.

Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edições de 10 e 13/03/12

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