quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Europa

Na Europa os governos caem como pedras de dominó. Sucessivamente cairam os governos da Irlanda, Portugal, Eslováquia, Grécia, Itália. O da Espanha só espera o dia da eleição, que está próximo.

Políticos são substituidos por técnicos à frente dos governos. Foi o que aconteceu na Grécia e na Itália. Não por coincidencia os dois com carreiras no mundo das finanças internacionais.

Assombrados com o tamanho da crise os partidos políticos encontram um mínimo de consenso para aplicação das duras normas impostas pelas instituições financeiras internacionais aos paises hiper endividados.

Enquanto isso há especulações sobre a formação de um núcleo duro de países, Alemanha, França, Áustria e Holanda, que manteriam o euro como moeda comum, ficando os demais fora da união monetária.

A notícia foi desmentida. José Manuel Durão Barroso, português, presidente da Comissão da União Europeia, atacou a proposta duramente mostrando o quanto a Alemanha se beneficiou da integração dos paises europeus e as perdas que teria em caso de fracionamento da união.

O remédio para a crise, que é econômica, mas também política, é mais, e não menos, Europa. Não é possível uma moeda única com políticas econômicas e financeiras nacionais diferentes.

O desafio é como estabelecer uma política econômica unificada preservando o que restar de autonomia nacional. O projeto europeu enfrenta seu maior desafio. Ou se consolida em definitivo ou se desfaz de vez. 

Nenhum comentário: