A vida das celebridades, com seu apogeu e decadência, pode encerrar lições que não escapem ao público em geral.
Sócrates, o craque do Corinthians e da seleção brasileira, o calcanhar de ouro, líder da democracia corintiana, iluminação no mundo obscuro dos bastidores do futebol profissional, padece no hospital das consequências graves do alcoolismo.
Cirrótico, sujeito a hemorragias do trato digestivo que se repetem amiúde, parece ter chegado ao limite da ciência e da tecnologia médica quando a vida não é tirada mas apenas prolongada.
Fernando de Barros e Silva, em artigo na Folha de São Paulo de hoje, compara o destino do doutor ao de Garrincha, que encantou torcidas com suas jogadas impossíveis sem que tenha conseguido driblar o álcool, algoz de seu melancólico fim.
Se o filho inculto de Pau Grande foi vítima de seu despreparo e ingenuidade o diploma de médico não salvou Sócrates da armadilha do álcool.
Leia a revista Época que circula hoje para ter uma visão da gravidade do problema do alcoolismo no país.
domingo, 11 de setembro de 2011
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