Internet não é mágica. Está longe de ser a varinha de condão que põe o povo nas ruas.
Adesão virtual a uma causa, a um propósito, não dá certeza de que, convocados, os que se manifestaram irão encher as ruas para prestigiar um ato cívico.
Como os torcedores de futebol que sem abandonarem a paixão clubística trocaram os estádios pela televisão na tranquilidade do lar.
A mobilização feita na rede para um ato contra a corrupção na cinelândia, centro do Rio, fracassou. Não estiveram lá mais que 2500 pessoas. Quase o público que já circula por ali todos os dias.
Experiências estrangeiras, decorridas em diferentes contextos sociais e políticos, não se reproduzem aqui de forma obrigatória.
Tudo depende da sensibilidade social e do grau de motivação da massa. Os brasileiros parece tendem a fulanizar insatisfações.
Apostam em símbolos, alvos humanos da sua indignação. É só lembrar o fora Sarney, fora Collor, fora Fernando Henrique.
Ou será que falta a combustão do sindicalismo petista domesticado pelas verbas públicas ?
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
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