A escritora inglesa Virgínia Woolf, integrante do famoso grupo Bloomsbury de intelectuais, um dia encheu os bolsos de pedras e desapareceu nas águas do rio Ouse.
No bilhete final ao marido, Leonard Woolf, escreveu :
Começo a escutar vozes e não consigo me concentrar. Portanto, estou fazendo o que me parece o melhor a se fazer... Não creio que duas pessoas possam ser felizes convivendo com esta doença terrível.
A doença terrível era a depressão.
Herbert Marder, professor de literatura da Universidade de Illinois, escreveu a biografia "Virgínia Woolf : The Measure of Life.".
Na obra o autor se concentrou nos últimos anos da escritora, os anos 30, que julga cruciais para sua vida e que no entanto receberam menos atenção do que mereciam.
O livro deverá ser lançado no Brasil este ano.
Saiba mais no suplemento Eu & Fim de Semana do jornal Valor Econômico, edição de 6/7/8 de maio.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Uma descoberta maravilhosa da psiquiatria, nunca assaz avaliada em todas as suas consequências, reconheceu que um pouco de lítio ou de outros neurotransmissores adicionados à alimentação diária repõem a alegria e o equilíbrio da vida.
É um tratamento recorrente hoje associar estes neurotransmissores à atividades lúdicas, sociais.
Sem o tratamento, a depressão faz sucumbir espírito e corpo, não raro destruindo grandes talentos.
Foi assim com João Cabral de Melo Neto, Hemingway, Oscar Wilde, Gogh.
meu caro,
não posso concordar, primeiro porque se trata de algo muito maior do que uma simples depressão; segundo porque não há acento em Virginia!
Os dicionários de nomes próprios de Regina Obata,da Nova Cultural e de Nelson Oliver registram o nome Virgínia com acento. Não sei se isso mudou com o novo acordo ortográfico.
Agora, nenhuma depressão é simples.
Postar um comentário