Hitler, quem diria, gostava de livros e foi um grande leitor. Os 1.200 livros que restaram de sua bilbioteca estão hoje na Biblioteca do Congresso, em Washington.
Sobre o leitor e seus livros o jornalista e acadêmico americano Timothy Ryback escreveu " A Biblioteca Privada de Hitler" para tentar decifrar a influência que a leitura teve sobre sua formação.
Ele supõe a existência de três tipos de livros na vida dele. A saber:
Os que ajudaram a moldar sua pessoa. Adorava livros de aventura. "Robinson Crusoe" e "Viagens de Gulliver".
Outros influenciaram sua ideologia, como um livro de Madison Grant, "The Passing of the Great Race", perceptível em discursos posteriores.
A terceira categoria está constituida por livros que explorava para seus próprios objetivos. Nietzsche e Schopenhauer estão entre esses autores. Pinçava frases escolhendo as que lhe convinham para alimentar sua ideologia.
Agia da mesma forma em relação à Bíblia. Seus discursos estão cheios de alusões religiosas.
O senso comum admite que a leitura, a educação, a literatura, instruem, contribuem para uma boa formação e ajudam a fazer um mundo melhor. Com Hitler não foi assim. Era um homem mau que tinha uma biblioteca.
Saiba mais em O Público, edição de 01/03/11
terça-feira, 8 de março de 2011
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