terça-feira, 20 de abril de 2010

Terceirização

O deputado Heitor Ferrer cobra do governo a nomeação dos aprovados em concurso público para a área da saúde.

Desconhecendo decisões do Tribunal de Contas e do Poder Judiciário renova contratos com terceirizados.

Enquanto isso os concursados aguardam impacientes o cumprimento da lei para começarem a trabalhar.

Aliás, o atual governo abusa das terceirizações tendo expandido grandemente as despesas com este ítem.

Saiba mais no Diário do Nordeste, 10/03/10

2 comentários:

Alexandre Paiva Damasceno disse...

A impaciência dos concursados se justifica por vários motivos. Além da expectativa frustrada, todos vêm sendo privados ilegal e imoralmente do desempenho da função para a qual foram concursados.
Além dos gastos que estão precisando fazer com advogados, não recebem os salários a que já teriam direito nem cpoderão contar com o tempo perdido para efeito de suas futuras aposentadorias.
A postura desse governo, por sua vez, justifica-se por um único motivo: a manutenção de privilégios a muitas dezenas de apadrinhados que obtiveram a oportunidade de trabalho por mecanismos distintos do concurso público (coisa que certamente deixou correspondentes dezenas de políticos e aliados gratos aos governantes de plantão - o que certamente espera-se que seja revertido em votos nas eleições 2010)!

Célio Ferreira Facó disse...

Trata-se, segundo a atual administração deste Ceará, de abrir as burras do Estado à exploração diuturna da iniciativa privada, dando aqui continuidade a um processo que no mundo inteiro já se revê, qual seja o da onda de privatizações, inaugurada na Inglaterra e alhures.

Uma crítica recorrente costuma repetir que é entre nós excessivo o número de servidores públicos.

Ao contrário, está muito aquém do necessário e os salários médios andam longe do que deve ser para compor um pessoal capaz e vigilante, cônscio da sua função social.

Mudava este quadro se nos coubesse ao menos a sorte de contar com uma Assembléia Legislativa independente, soberana, longe da subserviência ao Executivo.

Mas consta que há ali só uma oposição de dois: Férrer e Adahil. Ora, dois vence o Executivo só pelo quorum, como tem ocorrido infelizmente.

É isto agora a maior deformidade da administração estadual.