segunda-feira, 22 de março de 2010

Diplomacia

Do Embaixador Rubens Ricupero, sobre a intenção do Brasil de mediar o conflito no Oriente Médio:

Em diplomacia, bons ofícios não se oferecem: é alguma coisa que se aceita quando as partes pedem.

3 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Este Rubens Ricúpero é o que se autodenunciou e às fraudes das estatísticas dos Governo, sem a menor diplomacia, habilidade, quando ministro.

Mais exemplo da falta de diplomacia vemos amiúde em Sônia Pinheiro. Ver a coluninha dela em O Povo hoje.

A partir do modo como escrevinha ela e dos temas que refere, ficam todos pensando que se trata de alguma retirante, aqui chegada nas levas do êxodo rural.

Vulgaridades da gíria, estrangeirismos boçais, sintaxe de feirante.

Ela se excede quando declina quanto havia que comer num encontro a que compareceu no último feriado.

Pior que, fazendo-o, pretende tratar das coisas da classe local mais remediada, representar a vida na boa sociedade.

Acaso falam e escrevem mal como Sônia Pinheiro, quase até a gagueira, os da FIEC, os do Ideal Clube, o empresariado mais rico, as personalidades mais conhecidas, que ela amiúde cita?

Anônimo disse...

Marco Aurélio Garcia, o "manda-chuva" da política externa e seu auxiliar imediato Celso Amorim que entende de cinema mediando a paz no Oriente Médio, sob a inspiração "divina" do Lula, era só o que faltava. Pois sim!

Célio Ferreira Facó disse...

Para Kilmer Castro. Ver seus comentários abaixo.

Limites vêm-nos pela natureza e pelas circunstâncias do ambiente e da época.

Para um negro na Bahia ao tempo da Colônia era natural ser escravo e manter a carapinha, sem poder alongar os fios nem clarear a pele.

O telescópio Hubble ainda não achou Deus e não é preciso nenhuma razão divina para demonstrar-se o princípio da Incerteza, como o propôs Heinsenberg.

Prova-se também o caos no fundo das cavernas e a existência dos fractais, fora de toda a ordem.

Que haja limites no saber não é demonstração da Providência Divina logo à frente.

E nem todos os pensadores submetem-se ao criacionismo. Ver por exemplo Darwin.

“Somos uma época de homens vazios”, como analisou T. S. Eliot, mas isto só reforça que é necessário usar mais e mais da Razão e da Ironia.

Precisamos da Lei e da ordem na administração pública como meios de resolver tecnicamente os impasses coletivos, mas nenhum código deve eleger o que nos agrada como arte.

O Stalinismo e as ditaduras o quiseram fazer, mas afogaram na tirania a liberdade de criar.

Por isto é preciso ficar atento aqui, neste nosso canto do Ceará.

Depende de nós, de todos que melhore ou piore.