O malandro não rompe com a lei. Ele passa por suas brechas.
Revela o poder do costume contra a lei e traz à tona o paradoxo brasileiro de segui-la, pois se a malandragem é um ideal, como seguir a lei sem ser otário?
A recusa em ver a lei como limite, revela a reação brasileira à modernidade ocidental. Pois a inspiração da burla não é igualitária, mas aristocrática.
De Roberto da Matta, no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 29/10/09.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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Um comentário:
Agora sabemos como classificar certo Governador: MALANDRO! Aguenta, Eleitor!!!!!!!!
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