terça-feira, 30 de junho de 2009

Meloterapia

Cresce a utilização da música em hospitais como forma de atenuar o sofrimento dos doentes e acelerar sua recuperação.

A constatação tem sido feita sobretudo em pacientes que sofreram infarto ou foram submetidos à cirurgia cardíaca.

A influência da música sobre os doentes iria além do efeito emocional, que afasta a depressão e torna o ambiente hospitalar mais acolhedor.

Para a ciência, a música contribui, também, para diminuir a pressão arterial, a frequência respiratória e normalizar os batimentos cardíacos.

Os efeitos favoráveis sobre o sistema cardiovascular se dariam pela ação da música sobre regiões cerebrais, que afetam as respostas psicológicas e emocionais.

Isso levaria à redução de hormonios indutores de stress, que podem afetar a frequência cardíaca e a pressão arterial.

Saiba mais na Folha de S. Paulo, edição de 07/05/09.

3 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Em hospitais como fora deles. A doentes como a sãos. Com efeito, a quem não serviria a música?

Forma sofisticada e elementar de linguagem, a música terá sido a primeira forma das línguas, antes que estas reproduzissem o ritmo natural da fala. Foi também a primeira das formas da escrita.

Ilíada, Eneida, Os Lusíadas na Grécia e Roma antigas e na Ibéria. Ao norte, a epopéia de Beowulf, cheia de metáforas tão concretas e de um povo guerreiro.

Entre os orientais, os versos rudes do Gênesis e os Salmos. Que são senão versos, quer dizer, música? Consta que Davi compunha os seus Salmos para conter a dor e a alegria.

Exames modernos de ressonância magnética mostram atividades no cérebro, enquanto escuta música, semelhantes às dos melhores estados de espírito. No corpo, ela despertaria o relaxamento e a sensação de bem estar.

Não é preciso dizer da felicidade de ouvir Bach, Charlie Parker, Miller, Nat King Cole, Grieg, Stevie Wonder, Ray Charles.

Tantos méritos depositados à música, não autorizam, porém, a que maus, péssimos cantadores como, entre nós, as duplas e bandas puramente comerciais fossem ocupar tanto lugar no rádio e na televisão.

Ivete Sangalo, Chitãozinho e... Zezé... e Luciano e a maioria dos grupos de forró poderiam reunir-se sós, entre si, e fazer barulho longe de nossos ouvidos e praças.

Sávio Bezerra disse...

Perdoe-me por fugir do assunto, depois volto à ele, mas outro que deveria está na mira da Justiça era o senador Artur Virgílio que não sabia aonde o seu assessor tinha arranjado dinheiro (10 Mil Reais) para pagar suas contas. é inacreditável, 10 Mil Reais e não saber de onde vem ??

"Tem senador que acobertou esse corrupto [Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado]] e deve ter usufruído da corrupção promovida por ele."

Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado

Esse Artur Virgílio é aquele que recebeu 10 paus do próprio Agaci e não sabia ???? Dá licença meu !!!

Kilmer Castro disse...

Vários tipos musicais arrefecem a alma. A clássica, a erudita, as tranquilas e outras de boa qualidade...

No entanto, sem fazer defesa de uma sobre outras, gostaria de saber se o funk, hip-hop, rock pesado e outros ritmos menos nobres também não seriam capazes de provocar efeitos benéficos naqueles que apreciam estes ritmos musicais.

Noutro dizer: qualquer tipo de música poderia funcionar como terapia?