Aqui, como em qualquer outro lugar, os jornais se queixam de dificuldades financeiras decorrentes da competição com as novas midias e da mudança de hábitos dos leitores, agravadas pela crise em que o mundo submergiu a partir do segundo semestre do ano passado.
A entidade portuguesa que congrega proprietários dos meios de comunicação sugeriu ao governo, como medida para enfrentar a crise, conceder incentivos fiscais às empresas que anunciassem através deles. A resposta foi, obviamente, negativa.
Na França, foi diferente. O Presidente Sarkozy anunciou investimento de 600.000.000 de euros, em três anos, para salvar os jornais. A iniciativa atende a 90 propostas contidas no livro verde, elaborado por um grupo de trabalho intitulado Estados Gerais para a Imprensa.
Entre outras medidas, consta a duplicação do investimento em comunicação institucional do Estado e organismos públicos na imprensa.
Os jornais espanhóis acusam perda de leitores e anunciam demissão de funcionários. Mesmo o ABC, único cujas vendas sobem, informou que irá despedir mais da metade dos seus trabalhadores.
quinta-feira, 5 de março de 2009
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