Jean Bernard, grande clínico e professor francês, ao discorrer sobre o futuro da medicina e os riscos da profissão, vaticinou que a ciência médica moderna se fundamentaria na prevenção e na predição.
As vacinas, os hábitos saudáveis, a alimentação equilibrada, os exames médicos periódicos são instrumentos em vigor capazes de assegurar vida longa e com qualidade.
A predição começa a ganhar espaço, na medida em que se amplia o conhecimento genético e se conhece a predisposição dos indivíduos para desenvolver, mais tarde, determinadas doenças.
O conhecimento científico e o emprego da tecnologia em assuntos vitais, como o sacrifício de embriões e a manipulação genética, devem ser submetidos a uma discussão ética, antes da aceitação universal.
Nasceu, na Inglaterra, o primeiro bebê sem o gene do cancro de mama. A criança teria uma enorme probabilidade de desenvolver a doença. O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o diagnóstico pré-implantatório para doenças tardias.
Portugal, por exemplo, reune condições técnicas para efetuar o procedimento, mas depende de uma aprovação ética, que ainda não se deu.
Saiba mais no Diário de Notícias, edição de 30/01/09.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
"Melhor prevenir do que remediar"... O velho ditado foi botado a prova. Só espero que isso não se restrinja apenas à medicina, mas a tantas áreas que há anos são emendadas e remendadas sem que uma solução coesa e eficiente tenha sido sequer planejada.
Postar um comentário