terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Paradoxo

O famoso arquiteto alemão Mies Van der Rohe cunhou a frase fundamental do minimalismo: Less is More.

Agora, digo a propósito da passagem do ano: Um ano a mais. Um ano a menos.

Ou, neste caso: More is Less.

6 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Outro paradoxo, terrível exemplo de “mais” que não pode ocorrer: alongar-se, multiplicar-se agora o mandato de Lula.

Contra este CRIME, urge que toda a imprensa, e toda a sociedade civil, e todos os órgãos constituídos, e cada cidadão entrem a clamar. Os que o desejam, inclusive, muito dissimuladamente, o próprio Lula (Nossas oligarquias mais atrasadas ainda existem, tem representantes no Congresso Nacional e nos tribunais.), não querem senão uma farsa de democracia. Lula absorveu este viés; fez governico sem mudanças, adiou reformas.

Célio Ferreira Facó disse...

Exemplo de outro “menos” que se torna “mais”. “Peço a cada liderança política que nunca... se intrometa nas decisões desta Casa”, disse o novo presidente da Câmara na posse. Palavras que deveriam gravar-se logo à porta de entrada. Ou na sala de votações.

Equivocada, Luizianne fez biquinho, quis falar em “traição”. Não sabe que sem oposição séria, responsável, que a tire da letargia de meia unanimidade, não poderá desenvolver senão péssima administração na Cidade.

Que felicidade se a Câmara pode eleger seu próprio Presidente e Mesa Diretora sem atender às pretensões de Luizianne. Bom sinal. “Luizianne não precisava interceder...”, diz Guálter George, em O Povo. Não precisava nem deveria. Tem a Câmara o dever indeclinável de impugnar qualquer interferência do Executivo sobre decisão sua, doméstica. Isto deveria o novo presidente ter dito muitas vezes, na solenidade, alto som, aproveitando a presença da Prefeita.

Anônimo disse...

É Dr. Lúcio, a angústia existencial semp[re ataca no fim do ano... mas para aqueles que fazem diferença para si e para os outros, a existência tem sentido, apesar da angústia. Tenha um feliz 2009!

Célio Ferreira Facó disse...

Outro paradoxo. Graças a Tin Gomes, que fala hoje em O Povo, ficamos sabendo que Luizianne reelegeu-se, na verdade, ANTES do 5 de outubro (Neste dia, ocorreu só o grande circo democrático, segundo Henry Louis Mencken (“Governar... a partir da jaula dos macacos.”). “Levei quatro partidos... e... o governador... entrou firme na campanha”, diz o vice-prefeito.

Tendo aprendido a manobra, Luizianne (Metamorfoseada?), pretendeu estender o engodo até o Legislativo Municipal, definindo os votos dos vereadores com a oferta de cargos. Dizem o vice-prefeito e o próprio Presidente da Câmara: “A prefeita e o governador ofereceram a Secretaria de Ação Social”.

Sem obter sucesso, Luizianne, na cerimônia da posse, vestida com algo que mais parecia um camisolão, esqueceu-se do decoro que deve cercar os cargos e cerimônias públicos, entrou a agredir a própria independência daquela Casa Legislativa.

A Câmara precisa agora recompor a própria hombridade, mostrar-se capaz de independência e harmonia. Em proveito da Cidade, que não autoriza tais violências, fraudes.

Anônimo disse...

Um camisolao brega, neh celio?

Anônimo disse...

Um ano a menos de governo cid, graças a deus!